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Marcas criadoras: entenda o poder da produção de conteúdo para sua empresa

No novo marketing, não vence quem investe mais em anúncios, mas quem domina a atenção criando conteúdo com autenticidade e consistência.

O jogo mudou — e quem ainda não entendeu, corre o risco de ficar para trás. Na era em que influenciadores se tornam marcas e plataformas de tecnologia substituem agências, a velha fórmula de “anunciar para vender” começa a ruir. Agora, quem cria conteúdo domina o mercado. E mais do que isso: as empresas que não se tornarem criadoras vão perder espaço para os criadores que estão virando empresa.


Esse movimento vem ganhando ainda mais força após as recentes declarações de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, ao afirmar que, com os avanços da inteligência artificial, as agências de marketing se tornarão cada vez mais dispensáveis. Afinal, a própria Meta poderá oferecer soluções completas de criação de criativos, textos publicitários e gestão de tráfego direto dentro da plataforma. E o que isso significa na prática? O orçamento de mídia será redirecionado para influenciadores e criadores de conteúdo — e não mais para intermediários.


Neste novo cenário, se destaca quem entende uma regra simples: a atenção é o ativo mais valioso do mundo digital. E quem sabe capturá-la e mantê-la vence.



A nova lógica do marketing: de intermediários a protagonistas


Durante décadas, marcas dependeram de grandes agências para criar campanhas, veicular anúncios e gerenciar a comunicação com o consumidor. O consumidor, por sua vez, era um receptor passivo dessas mensagens. Mas a ascensão das redes sociais, somada à explosão dos criadores de conteúdo, mudou completamente esse fluxo.


Recentemente, o próprio Mark Zuckerberg, CEO da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), declarou publicamente que as agências de marketing podem se tornar obsoletas em um futuro próximo. Segundo ele, com a evolução da inteligência artificial, a própria Meta será capaz de gerar automaticamente criativos, textos publicitários e até otimizar campanhas de tráfego — tudo dentro da plataforma.


Isso significa que a gestão de anúncios será automatizada, e o investimento em mídia, que hoje vai para agências, deverá migrar para os criadores de conteúdo — pessoas que têm a atenção do público e sabem como engajar de forma genuína.


Zuckerberg, com essa visão, não só antecipa uma tendência como também muda o jogo: a publicidade está saindo das mãos das empresas tradicionais e indo direto para os influenciadores. Ou seja, quem domina a atenção e cria conteúdo relevante será o principal canal de vendas do futuro.



Influenciadores que viraram impérios


Exemplos não faltam. Lá fora, nomes como Rihanna com a Fenty Beauty, Kim Kardashian com a Skims e Kylie Jenner com a Kylie Cosmetics construíram marcas bilionárias com base na atenção que conquistaram organicamente.


No Brasil, Jade Picon, Boca Rosa, Virginia Fonseca, Manu Gavassi, Manu Cit, Malu Borges e tantas outras influencers criaram marcas pessoais tão fortes que seus produtos não precisam de propaganda tradicional. O próprio rosto, estilo de vida e conteúdo delas é o marketing.


Não se trata apenas de influência. Trata-se de conexão com a audiência. E isso vale mais do que qualquer comercial de 30 segundos no intervalo do Jornal Nacional.



O fenômeno dos UGC Creators


Uma prova de que o mercado está em mutação é a ascensão de uma nova profissão: o UGC Creator (User Generated Content Creator). Esses criadores, ao contrário dos influenciadores tradicionais, não precisam de seguidores. O foco está na criação de conteúdo sob medida para marcas, simulando resenhas, tutoriais ou depoimentos de clientes reais. Tudo com estética realista e linguagem informal.


É como se o próprio consumidor estivesse recomendando — e isso gera identificação imediata.A profissão cresceu tanto que alguns UGC Creators chegam a faturar R$ 20 mil por mês, apenas criando vídeos curtos para anúncios.


Em um mundo onde a autenticidade vence o glamour, ser real vende mais do que ser famoso.



Por que sua empresa precisa virar criadora agora


Se você tem uma empresa, uma marca ou está começando um projeto, precisa entender: o conteúdo é o seu maior ativo de marketing. Não importa o tamanho da sua operação. O que importa é sua capacidade de gerar valor para o público antes de pedir algo em troca.


Marcas criadoras:


  • Contam histórias, em vez de empurrar produtos.

  • Mostram bastidores, valores e pessoas reais.

  • Estabelecem conexão emocional com sua audiência.

  • Criam conteúdos consistentes que geram comunidade, não só audiência.


A boa notícia? Nunca foi tão fácil produzir conteúdo de qualidade. Com um celular na mão, um roteiro autêntico e conhecimento do público, qualquer empresa pode se tornar uma máquina de criação.



O que você pode fazer agora


Se você quer que sua marca seja relevante nos próximos anos, comece hoje:


  1. Crie uma estratégia de conteúdo – pense em temas, formatos e plataformas que fazem sentido para seu público.

  2. Apareça – os fundadores precisam ser os primeiros criadores. Gente se conecta com gente.

  3. Teste o modelo UGC – busque criadores que possam produzir vídeos para sua marca de forma autêntica, sem depender de influenciadores gigantes.

  4. Invista em storytelling – venda histórias, não produtos.

  5. Construa comunidade antes de vender – quando a comunidade confia, a venda acontece naturalmente.


Estamos diante de uma revolução silenciosa — e quem não se adaptar será engolido por quem souber produzir conteúdo com verdade, frequência e conexão. As marcas que ainda dependem apenas de agências ou tráfego pago para vender precisam urgentemente repensar sua estratégia.


No marketing do futuro, o conteúdo é rei — e os criadores são os novos impérios.

Sua marca vai criar... ou vai ser esquecida?


"As marcas que não se tornarem criadoras perderão para os criadores que estão virando marca."

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